quinta-feira, novembro 16, 2006

"Quero falar com o meu papá" . . . Ou a a idade dos porquês

"Ahhh, quero falar com o meu papá
Papá preciso muito de falar contigo

[Refrão]
Está lá, Está lá
Quero falar com o meu papá
Quem está lá? Quem quer falar?(bis)
É a LILI!
LILI quem?
É a LILI!
Falar com quem?
Com o papá e mais ninguém

Papá
Papá
Papá
Liguei p'ra te falar
Papá há certas coisas
Que eu ando a pensar
A minha idade é dos porquê's
Papá diz lá como se fazem os bebés
Porque razão a chuva cai?
E onde é que a Lua durante o dia vai?

[Refrão]

Estás a ouvir com atenção?
Não desligues papá
Ainda não acabei

Diz lá como é possível o avião voar!
Como é que um navio consegue flutuar?
E as estrelas? Falam entre elas?
Porque é que as flores, são as mais belas?
Porque não fala o nosso cão?
Eu falo com ele e ele só me diz "ão, ão"

[Refrão]

Papá
Papá
Papá
Quem é o Pai NAtal?
E, afinal papá, O Sol faz bem ou mal?
Como é que as abelhas fazem o mel?
São de algodão as nuvens ou de papel?
Porque assobia no quadro o pau de giz?
E ao pé de ti papá sou tão feliz!!!"

quinta-feira, agosto 10, 2006

Guerra, uma palavra que não se devia conhecer antes de se "ser grande"

"Na praia, a mãe lê o jornal e a Maria entretem-se a folhear distraidamente o suplemento que deve ser menos interessante para ela que os seu livros da 3ª classe.
A determinada página, lê algo com mais atenção e pergunta:
-Mãe, há quanto tempo está o Iraque em guerra?"

...

Não deveriam existir dicionários com palavras rasuradas ou cobertas por traços azuis até se "ser grande"?

domingo, junho 04, 2006

A magia da música

Vou no autocarro e a mãe senta-se ao lado com o Marquinhos ao colo.
Impossível de me deixar sossegadinha no meu canto, fecho o jornal e coloco-o na pasta.
É inevitável meter-me com ele, fazer-lhe “um cúcú”, uma festinha na mão, uma coçeguinha no pescoço, “um tlim-tlão” na ponta do nariz só para me deleitar com um sorriso lindo que ele esboça do alto dos seus 18/20 meses.
De repente o sorriso pára e dá lugar a uma atenção exagerada sobre a minha orelha esquerda; Pois... o MP3 que ia ligado na Comercial assim continua. Com saudades do sorriso maroto, passo-lhe o auricular para a mão, ele olha muito atento e leva-o à sua orelha...do lado de lá alguém fala e ele deixa de sorrir para rir à gargalhada...afasta-o do ouvido e olha para trás para ver para onde foi o som, volta a encostá-lo e ri-se novamente, afasta-olha-encosta-ri-se, e vai nisto até ao destino final.
Da janela digo-lhe adeus e ele retribui; eu perco parte do programa da manhã mas vou tão bem disposta como o se o tivesse ouvido do início ao fim.